https://www.e-lcv.online/index.php/revista/issue/feede-Letras com Vida — Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes2025-06-30T14:15:14+00:00Cristiana Lucas Silvaceg.estudosglobais@uab.ptOpen Journal Systems<p>A <em>e-Letras com Vida — Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes</em> (e<em>-LCV</em>) é uma publicação científica semestral do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta (CEG/UAb), em parceria com o Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes (IECCPMA) e a Associação Internacional de Estudos Ibero-Eslavos (CompaRes). Visa divulgar, no endereço <a href="http://e-lcv.online/index.php/revista/index">http://e-lcv.online/index.php/revista/index</a>, estudos originais sobre Literatura, especialmente encarada na sua inscrição cultural e em diálogo com a História, a Filosofia, as Artes e as Ciências.</p> <p>A <em>e-LCV</em> contempla um dossiê temático, uma secção de artigos multitemáticos, uma entrevista, um apartado de leituras críticas e a apresentação de um projeto de investigação desenvolvido no quadro do CEG-UAb.</p> <p>Aceitam-se apenas artigos inéditos escritos por autores com o grau académico de doutor. Em caso de coautoria, pelo menos um dos autores deverá deter o doutoramento feito.</p> <p>A e<em>-LCV</em> publicará os artigos aprovados nas seguintes línguas: português, espanhol, francês e inglês.</p> <p> </p> <p>ISSN: 2184-4097</p> <p>DOI: <a href="https://doi.org/10.53943/ELCV.2018">https://doi.org/10.53943/ELCV.2018</a></p> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br />Os artigos publicados estão licenciados com <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a>.</p>https://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/351Direito à Literatura — Apresentação2025-06-29T07:54:59+00:00Denilson Botelhobotelhodenilson@gmail.comBruno Venânciobrunopeixotovenancio@gmail.com<p>Apresentamos um dossiê reunindo contribuições académicas relevantes, com o objetivo de problematizar e refletir sobre o direito à literatura, concebida como parte de uma conceção de cultura como algo comum. Afinal, entendemos a literatura também como o direito à fabulação, nos seus mais variados géneros e narrativas, reconhecendo que se há algo que não se pode negar a qualquer ser humano é a sua capacidade criativa, pela qual todos «nós também vamos pagar».</p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Denilson Botelho, Bruno Venânciohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/352Sobre «arrancar a literatura do altar burguês»2025-06-29T08:16:36+00:00Denilson Botelhobotelhodenilson@gmail.com<p>Este artigo apresenta uma reflexão a partir da proposição do crítico literário brasileiro Antonio Candido sobre a literatura como um dos direitos humanos, entendido como um direito à fabulação em última instância. Analisando a obra e as condições de vida de escritores como o autor do romance <em>Os supridores</em>, José Falero, discute-se criticamente algumas concepções de literatura sob a perspectiva da história social, assim como a formulação de uma perspectiva romântica do escritor como gênio criador. A abordagem desenvolvida pauta-se pelos pressupostos teóricos formulados especialmente por Raymond Williams e E. P. Thompson.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Denilson Botelhohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/353«Por ser mulher e não saber ler»: Do legado de opressão colonial à luta pelo protagonismo na literatura2025-06-29T10:24:08+00:00Susan de Oliveirasusandeoliveira@yahoo.com.br<p>Este artigo procura apresentar um panorama da presença de mulheres na literatura brasileira, vista a partir da exclusão histórica em relação aos meios e possibilidades da leitura e da escrita, seja pelo capital cultural distintivo para mulheres brancas pertencentes à aristocracia, seja pelo racismo estrutural distintivo para as mulheres indígenas e afrodescendentes escravizadas e segregadas. A literatura contemporânea tem sido um espaço para o enfrentamento deste legado de opressão racial, de classe social e gênero, tanto no Brasil como no mundo pós-colonial.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Susan de Oliveirahttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/354A urgente necessidade de contar2025-06-29T11:29:12+00:00Maria de Fátima Marinhofmarinho@letras.up.pt<p>Neste ensaio, tentaremos questionar se o direito à literatura, ao prazer estético, ao ambíguo mundo de uma fantasia controlada, ao desbravar de um inconsciente nem sempre intuído, mas frequentemente pressentido, estará em risco com a chegada de textos construídos artificialmente por máquinas, programadas por humanos, mas com vida própria, desafiadoras de uma autoridade em risco de derrocada? Como lidar com as necessidades humanas como os enigmas e sua decifração, a evasão, a excitação, o humor, a identidade, o confronto com o eu, o autoconhecimento, a sensação estética, a experimentação linguística, a consciência social, o problema do género? Será que programas como o ChatGPT ou análogos conseguirão lidar com esse direito fundamental? Será que as redes sociais podem ser substitutas à altura? Não me parece. O direito à literatura, à narrativa, aos jogos de linguagem não se esgota em simulacros ou em máscaras. É urgente reequacionar o binómio homem/criação artística e manter a literatura como algo estruturante da vida.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Maria de Fátima Marinhohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/356Trabalho, experiência e testemunho: Por que um(a) trabalhador(a) decide escrever literatura?2025-06-29T11:56:55+00:00Adriano Duarteadrianold@uol.com.br<p>Não é comum que os trabalhadores se dediquem a escrever literatura. Entretanto, esse estudo mapeou um conjunto de livros escritos por trabalhadores: empregadas domésticas, catadoras de entulho e operários têxteis — e, ao fazê-lo, buscou as razões que levaram esses trabalhadores a escreverem. Percebeu-se que o mundo do trabalho e as experiências de vida estabeleceram as balizas dessas obras, e a noção de testemunho é o fundamento mais adequado para pensá-las. A ficção pode surgir na descrição de fatos ou de escolhas feitas, mas o cerne das obras está na reflexão sobre a própria trajetória, sobre o sentido da escrita, que, no vivido, não parecia ter sentido algum. A literatura aparece, assim, como alternativa a uma vida de restrições e violências, em busca de uma saída possível.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Adriano Duartehttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/357«O mundo está cheio de silêncios cúmplices»: O cronista Lourenço Diaféria e o movimento da não-violência-ativa2025-06-29T12:15:07+00:00Kelly Yshidakellyshida@gmail.com<p>Lourenço Diaféria foi um reconhecido cronista de São Paulo nos anos da ditadura militar brasileira. Participou do Secretariado Nacional Justiça e Não-Violência, grupo que reunia representantes de trabalhadores(as) e da esquerda católica, que tinha como método a não-violência-ativa. Se em seus textos já eram recorrentes a crítica social e a presença de pessoas comuns, de forma mais humanizada do que nas notícias, a partir da inserção no grupo, suas inquietações e a atenção aos direitos humanos ganharam ênfase no conteúdo e no papel da literatura que elaborava. Dessa forma, partindo da compreensão de que autor e literatura estão vinculados à realidade, sendo modificados e agindo sobre a sociedade, abordamos neste artigo a atuação e as intersecções de Diaféria como cronista de jornal e participante do movimento da não-violência-ativa.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Kelly Yshidahttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/358Devaneios e memórias escritas: Literatura como ponte para o (des)conhecido2025-06-29T12:44:34+00:00Vanessa Ribeiro Simon Cavalcantivanessa.cavalcanti@uol.com.brAntonio Carlos Silvaaczsilva18@gmail.com<p>História e Literatura são campos matizados pela criticidade. O uso de fontes literárias como instrumento de resgate de memórias sobre guerras, crises e transformações reforça o recorte no século xx. Com abordagem qualitativa, a escolha recai sobre autoras que usaram as palavras como pontos críticos Ao escrever sobre idiossincrasias e contextos, Virginia Woolf (1882-1941) e Clarice Lispector (1920-1977) — na busca por autonomia e liberdade — apontam para interpretações de memórias individuais, familiares e coletivas. Transitam entre liberdade e autonomia, transgressões entre vagas feministas e situações extremadas. A escrita de ambas salienta a noção de perspectiva sobre o desconhecido e o devir. Entre lugares e angústias transcritas em romances, contos e ensaios revelam os paradoxos de tempos vividos, além de incessantes devaneios em busca de liberdade.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Vanessa Ribeiro Simon Cavalcanti, Antonio Carlos Silvahttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/359Leitura e Literatura na infância: De uma arte humanizadora a um direito da criança2025-06-29T14:18:05+00:00Ana Isabel Pintoaisabelpinto@ese.ipvc.ptCarina Rodriguescrodrigues@eselx.ipl.pt<p>Tomando como referência o conceito candidiano de Literatura, como arte humanizadora e direito inalienável de qualquer ser humano, este artigo tem como objetivo destacar o lugar da Literatura para a Infância enquanto instrumento de liberdade tal-qualmente essencial à criança e o momento da leitura literária como experiência livre e fruitiva inerente ao seu desenvolvimento pessoal e social — senão holístico ou integral. Encarando-a como um direito, a par da Educação, debatem-se aspetos relativos ao seu valor estético e formativo no estímulo do pensamento criativo, crítico e reflexivo dos seus potenciais recetores, bem como na sua compreensão do mundo, de si e do(s) Outro(s). Partindo de um conspecto teórico-crítico em torno desses mesmos conceitos e do potencial humanizador da Literatura, analisam-se as conceções de educadores de infância com vista à discussão dos limites e das potencialidades da leitura e da formação literária da criança desde mais tenra idade, defendendo um trabalho estruturado e uma consciencialização destes profissionais enquanto mediadores com responsabilidade quer na seleção de textos marcados por critérios de qualidade quer nas finalidades com que os propõem.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Ana Isabel Pinto, Carina Rodrigueshttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/360A literatura como necessidade: A prosa como apelo à liberdade2025-06-29T14:51:12+00:00Poliana dos Santospoliana.stos@hotmail.com<p>Este artigo procura refletir sobre a necessidade da literatura para a experiência humana, a partir da expressão literária da prosa, em particular no gênero romanesco. Para tanto, utilizaremos os depoimentos de escritores brasileiros e estrangeiros em diferentes contextos. Entre os autores em debate estão romancistas como Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), José de Alencar (1829-1877), Franklin Távora (1842-1888), Lima Barreto (1881-1922), Clarice Lispector (1920-1977), Nélida Piñon (1937- 2022), Sartre (1905-1980) e Camus (1913- 1960), entre outros. Fundamentado no célebre texto de Antonio Candido (2004), <em>O direito à literatura</em>, este trabalho pretende mostrar como a escrita assume, de maneira quase atemporal, uma força libertária, de valor utópico e de transformação social, tornando-se um campo de disputas e poderes.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Poliana dos Santoshttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/363Entrevista a Oswaldo Giacoia Jr.2025-06-29T16:38:31+00:00Gianfranco Ferrarogianfranco.ferraro@uab.pt<p>Oswaldo Giacoia Jr. é professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Tem bacharelado e mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). É doutor em Filosofia pela <em>Freie Universität Berlin</em>. Fez pós-doutorado em Filosofia: Berlim (<em>Freie Unversität Berlin</em>); Viena (<em>Universität Wien</em>); e Lecce (<em>Università del Salento</em>). É investigador do Programa de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof). Exerceu a função de coordenador do comité assessor da área académica de Filosofia nas instituições governamentais Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação. É membro do comité científico dos periódicos internacionais <em>Nietzsche-Studien </em>(Walter de Gruyter) e <em>Schopenhaueriana</em>. <em>Collana del Centro Interdipartamentale di Ricerca su Arthur Schopenhauer dell’Università del Salento</em>. É autor, entre outros, dos seguintes livros: <em>Sala de espelhos. Nietzsche e o perspectivismo </em>(Curitiba: Kotter, 2023); <em>O leitor de Nietzsche </em>(Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2022); <em>Ressentimento e vontade </em>(Rio de Janeiro: Via Verita, 2021); <em>Agamben. Por uma ética da vergonha e do resto </em>(São Paulo: n.º 1, 2018); <em>Nietzsche. O humano como memória e como promessa </em>(Petrópolis: Vozes, 2013); <em>Heidegger urgente. Introdução a um novo pensar </em>(São Paulo: Três Estrelas, 2013).</p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Gianfranco Ferrarohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/368História Global da Receção do Antigo Egipto2025-06-29T17:14:55+00:00José Eduardo Francoeduardofranco.ceg@uab.ptJosé das Candeias Salesjose.sales@uab.ptSusana Motasusana-mota@hotmail.com2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 José Eduardo Franco, José das Candeias Sales, Susana Motahttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/369Polo de Ciência e Cultura da Universidade Aberta no Município da Sertã2025-06-29T17:23:20+00:00Domingos Caeirodomingos.caeiro@uab.ptJoão Relvão Caetanojoao.caetano@uab.ptJosé Eduardo Francoeduardofranco.ceg@uab.pt2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Domingos Caeiro, João Relvão Caetano, José Eduardo Francohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/350Editorial2025-06-29T07:35:29+00:00Annabela Ritaannabela.rita@gmail.comCristiana Lucas Silvacristiana.silva@uab.ptJosé Eduardo Francoeduardofranco.ceg@gmail.comTania Martuscellitania.martuscelli@colorado.edu<p>«A quem pertence a literatura?» Esta pergunta — provocativa, que abre o texto de apresentação do Dossiê Temático «Direito à Literatura» — reverbera no presente número da <em>e-Letras com Vida</em>, abrindo caminhos para reflexões que atravessam os campos da criação, da crítica e da educação. Inspirados por Raymond Williams e a sua defesa da cultura como um bem comum, convidamos a uma leitura comprometida com a democratização do conhecimento e a superação dos antigos muros que separam a «alta cultura» das vozes marginais ou marginalizadas.</p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Annabela Rita, Cristiana Lucas Silva, José Eduardo Franco, Tania Martuscellihttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/361A «invenção» do hospital medieval: O caso português2025-06-29T15:25:01+00:00Porfírio Pintoporfirio.pinto@uab.pt<p>Em finais do século xi e inícios do século xii, surge na cristandade um novo modelo de hospital, inspirado nos escritos de Santo Agostinho, que, <em>grosso modo</em>, foi o que permaneceu até aos dias hoje. Com efeito, a reforma que acompanhou a criação dos hospitais gerais, nos séculos xv-xvi, não foi de todo «revolucionária», mas procurou sobretudo dar resposta a um certo desregramento administrativo que caracterizava então as instituições assistenciais e à crescente demanda por assistência hospitalar (em moldes completamente diferentes do período anterior). Portugal não esteve à margem desta revolução hospitalar medieval, como provam o envolvimento dos Hospitalários em Braga e dos Crúzios em Coimbra, que aqui procuramos caracterizar muito sucintamente.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Porfírio Pintohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/272Don Álvaro o la fuerza del sino: Morirse para redimirse2025-06-29T15:32:52+00:00José Sarzi Amadejsarziam@vols.utk.edu<p>Este artículo estudia la obra <em>Don Álvaro o la fuerza del sino</em>, escrita por Ángel de Saavedra, duque de Rivas. El texto toma como punto de partida el hecho de que el duque de Rivas ha sabido crear un conflicto dramático basándose en las fuerzas opuestas en torno al protagonista. La configuración de estas fuerzas permite evidenciar la tensión/encuentro entre los campos opuestos creados por el contraste sino-albedrío. Por consiguiente, mi estudio examinará los elementos que parecen determinar que la existencia de don Álvaro ha sido predeterminada bajo el signo de la desgracia y del desastre en cadena. Conjuntamente, se examinará la manera cómo el suicidio del protagonista podría ser considerada como la única opción para vencer al sino.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 José Sarzi Amadehttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/362Extremismos e intolerância: Uma lição não aprendida2025-06-29T16:23:09+00:00Jussara Gatto Regallajussaragatto@hotmail.com<p>Com a preocupação de não se poder tratar os fenômenos totalitários, tais como os fascismos e o estalinismo, como movimentos mortos ou como acontecimentos históricos aprisionados no passado, pode-se constatar que eles ressurgem como uma possibilidade da moderna sociedade de massas, enquanto modelo de reação ao momento político e social mundial da atualidade. O que se pretende destacar é a capacidade de atração dessas ideias extremistas lideradas por um chefe e um discurso carismático, a sua capacidade de oferecer segurança e refúgio, propondo um futuro virtuoso, superando o estranhamento, o mal-estar do homem comum ante uma sociedade que condena o indivíduo ao sucesso ou ao fracasso, e o motivo pelo qual as massas se deixam deslumbrar politicamente e se tornam receptivas ao embotamento. Sob essa ótica, o presente estudo se apresenta como uma tentativa de analisar as condições encontradas na civilização do século xx que propiciaram esses movimentos, como um mecanismo de defesa diante da crise e do desconforto, e a possibilidade de seu ressurgimento através dos neofascismos, no fundamentalismo islâmico e nos atuais sentimentos racistas anti-imigrantes.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Jussara Gatto Regallahttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/364D’Almeida, F. (2025). História Mundial dos Ricos. Infinito Particular. Lisboa. 440 pp.2025-06-29T16:41:19+00:00José Eduardo Francoeduardofranco.ceg@uab.pt2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 José Eduardo Francohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/365Sena-Lino, P. (2024). El-Rei Eclipse: Uma biografia de D. João V. Contraponto. Lisboa. 704 pp.2025-06-29T16:49:41+00:00José Eduardo Francoeduardofranco.ceg@uab.pt2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 José Eduardo Francohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/366Varela, R. (2024). O canto do melro — A vida do Padre José Martins Júnior. Bertrand. Lisboa. 264 pp.2025-06-29T16:52:49+00:00Álvaro Laborinho Lúciolaborinholucio@gmail.com2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Álvaro Laborinho Lúciohttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/367Franco, J., Ponce de Leão, I., Rita, A. e Real, M. (dirs.) (2024). História global da literatura portuguesa. Temas e Debates. Lisboa. 720 pp.2025-06-29T16:58:02+00:00Alberto Manguelbiblosam@gmail.com2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Alberto Manguelhttps://www.e-lcv.online/index.php/revista/article/view/349Ficha Técnica2025-06-29T07:28:19+00:00Cristiana Lucas Silvarevistaletrascomvida.online@gmail.com2025-06-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Cristiana Lucas Silva