«Os Surrealistas», no centenário de Mário Cesariny e de Mário-Henrique Leiria
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0223_65-79Palavras-chave:
Neorrealismo, Surrealismo, Grupo Surrealista de Lisboa, Grupo «Os Surrealistas»Resumo
Procura-se neste artigo equacionar as raízes do surrealismo organizado em Portugal, na segunda metade da década de 40 do século xx, partindo para isso do diálogo entre dois jovens poetas, Mário Cesariny e Alexandre O’Neill, que estão na origem da formação do Grupo Surrealista de Lisboa (1947- -1950). Ensaia-se, ainda, perceber as tensões que estalaram dentro deste grupo, levando à demissão e à saída de Mário Cesariny e de António Domingues no Verão de 1948 e à posterior formação do grupo «Os Surrealistas» (1949-1952), que resultou do encontro com um conjunto de novas personalidades, onde se destacam Cruzeiro Seixas, António Maria Lisboa e Mário-Henrique Leiria, e deu uma renovada consistência à intervenção surrealista em Portugal.
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