Revisitar a gaia scienza de Mario Mieli
DOI:
https://doi.org/10.53943/ELCV.0118_07Palavras-chave:
Mario Mieli, gaia scienza, queer, marxismo, revoluçãoResumo
Praticamente desconhecida em Portugal, a obra de Mario Mieli (1952-1983) confunde-se com a sua vida militante e encontra-se em processo de redescoberta, num tempo em que as mais jovens gerações queer avançam com projetos afins da sua gaya scienza, e nomeadamente da sua conceção particular de transsexualidade, que todavia desconhecem, e também nas questões que já então suscitava. O texto apresenta-a nos seus nove pontos, descreve a sua irradiação nos estudos queer, nas suas virtualidades e limitações, e a sua receção crítica até ao presente.
Referências
Barilli, G.R. (1999). Il movimento gay in Italia. Feltrinelli. Milano
Barilli, G.R. (2002). La rivoluzione in corpo. Em: Mieli, M., Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Milano
Bernini, L. (2011). Macho e fêmea Deus os criou!? A sabotagem transmodernista do sistema binário sexual. Bagoas. 6: 15-46
Bernini, L. (2014). The «Post» in the Past Queer Radicalism? In the Spirit of Stonewall. AG About Gender. International Journal of Gender Studies. 3(6): 175-188
Bernini, L. (2017). Queer Apocalypses: Elements of Antisocial Theory. Palgrave MacMillan. London
Bersani, L. (1988). Is the Rectum a Grave? Em: D. Crimp (ed.), AIDS: Cultural Analysis/Cultural Activism. MIT Press. Cambrigde
Bersani, L. (1997). Será o recto um túmulo? Em: A.F. Cascais (org.), A Sida por um fio. Vega. Lisboa
Bocchi, P.M. (2005). Mondo queer. Cinema e militanza gay. Lindau. Torino
Butler, J. (1993). Bodies That Matter. On the Discursive Limits of «Sex». Routledge. New York & London
Butler, J. (1997). The Psychic Life of Power. Theories in Subjection. Stanford University Press. Stanford
Butler, J. (1999). Subjects of Desire. Hegelian Reflections in Twentieth-Century France. Columbia University Press. New York
Butler, J. (2017 [1990]). Problemas de género. Orfeu Negro. Lisboa
Cascais, A.F. (1983). Como quem não quer a coisa. Fenda (In) Finda. 7: 13
Cascais, A.F. (2004). Um nome que seja seu: Dos estudos gays e lésbicos à teoria queer. Em: A.F. Cascais (org.), Indisciplinar a teoria.Estudos gays, lésbicos e queer. Fenda. Lisboa
Connell, R.W. (1987). Gender & Power. Society, the Person and Sexual Politics. Stanford University Press. Stanford
Connell, R.W. (2015). Masculinities. Polity Press. Cambridge
Dean, T. (2002). «Il mio tesoro». Note a posteriori. Em: M. Mieli, Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Torino
Deleuze, G. e Guattari, F. (s. d. [1972]). O anti-Édipo. Capitalismo e esquizofrenia. Assírio & Alvim. Lisboa
Dollimore, J. (1991). Sexual Dissidence. Augustine to Wilde, Freud to Foucault. Clarendon Press. Oxford
Fluvià, A. (1978). Bibliografia. Em: J.R. Enríquez (org.), El homosexual ante la sociedad enferma. Tusquets. Barcelona
Foucault, M. (1977 [1976]). História da sexualidade, 1. A vontade de saber. Edições António Ramos. Lisboa
Francone, E. (1981). Omosessuale è bello. Raiz & Utopia. 17-19: 114-121
García, D.C. (2005). Teoría queer: Reflexiones sobre sexo, sexualidad e identidad. Hacia una politización de la sexualidad. Em: D. Córdoba, J. Sáez e P. Vidarte (orgs.), Teoría queer. Políticas bolleras, maricas, trans, mestizas. EGALES. Madrid
Gide, A. (1991 [1911-1920, 1924]). Corydon. Gallimard. Paris
Hocquenghem, G. de (1977 [1972]). Homossexualidade, opressão e liberdade sexual. Edições Henrique A. Carneiro/Escorpião. Porto
Jacobson, D. (2002). Venir fuori venir dentro. Em: M. Mieli, Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Torino
Klossovski, P. (1968 [1947]). Sade, meu próximo. Moraes Editores. Lisboa
Lane, C. (2002). L’estetica transessuale di Mieli. Em: M. Mieli, Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Milano
Lauretis, T. (2002). La gaia scienza, ovvero la traviata Norma. Em: M. Mieli, Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Milano
Llamas, R. (1998). Teoría torcida. Prejuicios y discursos en torno a «la homosexualidad». Siglo XXI de España. Madrid
Loiacono, C. (2007). La gaia scienza. La critica omosessuale di Mario Mieli. Zapruder. 13: 96-103
Lyotard, J.-F. (1978). Économie libidinale. Les Éditions de Minuit. Paris
Marshall, B. (1996). Guy Hocquenghem. Theorising the Gay Nation. Pluto Press. London
Mieli, M. (2002). Elementi di critica omosessuale. A cura di G.R. Barilli e P. Mieli (orgs.).(2.ª ed.). Feltrinelli. Milano
Mieli, P. (2002). Premessa. Em: M. Mieli. Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Milano
Nicolini, A. (2015). Il divenire molteplice della differenza. Em: S. Chemotti (org.), La questione maschile. Archetipi, transizioni, metamorfosi. Il Poligrafo. Padova
Penney, J. (2002). (Queer) Theory and the Universal Alternative.Diacritics. 32(2): 3-19
Plummer, K. (1992). Speaking its Name: Inventing a Gay and Lesbian Studies. Em: K. Plummer (org.), Modern Homosexualities. Fragments of Lesbian and Gay Experience. Routledge. London
Plummer, K. (2000). Mapping the Sociological Gay: Past, Present and Futures of a Sociology of Same Sex Relations. Em: T. Sandfort, J. Schuyf, J.W. Duyvendak e J. Weeks (orgs.), Lesbian and Gay Studies. An Introductory, Interdisciplinary Approach. Sage. London
Preciado, B. (2003). Multitudes queer: Notes pour une politique des «anormaux». Multitudes. 12: 17-25
Preciado, B. (2008). Testo yonqui. Espasa Calpe. Madrid
Rabant, C. (2002). Un clamore sospeso tra la vita e la morte. Em: M. Mieli, Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Milano
Rich, A. (1993). Compulsory Heterosexuality and Lesbian Existence. Em: H. Abelove, M.A. Barale e D.M. Halperin (eds.), The Lesbian and Gay Studies Reader. Routledge. New York & London
Rizzo, D. (2010). Public Spheres and Gay Politics Since the Second World War. Em: R. Aldrich (org.), Gay Life and Culture. A World History. Thames & Hudson. London
Sandro, P. (2003). Moralisti. Em: No brando rumor da vida. Assírio & Alvim. Lisboa
Sedgwick, E.K. (1990). Epistemology of the Closet. University of California Press. Berkeley
Spinelli, S. (2002). Passioni a confronto: Mieli e le lesbiche femministe. Em: M. Mieli, Elementi di critica omosessuale. Feltrinelli. Milano
Stoetzler, M. (2005). Subject Trouble. Judith Butler and Dialectics. Philosophy and Social Criticism. 31(3): 362
Warner, M. (1991). Introduction. Fear of a Queer Planet. Social Text. 29: 3-17
Wittig, M. (1992). The Straight Mind and Other Essays. Beacon Press. Boston
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2018 António Fernando Cascais

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação nesta revista.